terça-feira, 25 de julho de 2006

Os direitos do leitor (Daniel Pennac)

O direito de não ler
O direito de pular páginas
O direito de não terminar um livro
O direito de reler
O direito de ler qualquer coisa
O direito ao bovarismo (doença textualmente transmissível)
O direito de ler em qualquer lugar
O direito de ler uma frase aqui e outra ali
O direito de ler em voz alta
O direito de calar

http://acaademica.extralibris.info/literatura/os

PROLER

Este ano o PROLER será realizado nos dias 13, 14 e 15 de setembro, através de uma parceria entre Secretaria Municipal de Cultura, Secretaria Municipal da Educação e Universidade de Caxias do Sul.
A palestra de abertura acontecerá no dia 14 de setembro, com a presença do escritor Douglas Tufano e dos especialistas que ministrarão as oficinas abaixo relacionadas:
1 - Imagem - ampliando o olhar - André Neves (escritor e ilustrador, licenciado em Relações Públicas)
2 - Desbloqueio para escrita criativa - Valesca de Assis (escritora)
3 - A magia das palavras - Kalunga (escritor)
4 - Nas asas da poesia - Mario Quintana - Elaine Maritza
5 - Projetos literários: ampliando a visão de mundo - Carla Cristine Wittmann Chamorro (Mestre em educação, professora da Rede Estadual e da UNISINOS)
6 - As diferentes formas de ler o mundo: eis a questão - Elaine Moro (Bibliotecária, licenciada em letras, professora e coordenadora da Hora do Conto da Fabico/UFRGS)
7 - Eu, tu, eles: nós, os mediadores de leitura - Lizandra estabel (Bibliotecária, doutoranda em Informática na Educação, professora do curso de Biblioteconomia e do núcleo da Hora do Conto da Fabico/UFRGS
8 - O mundo poético que nos rodeia: o espaço da poesia na sala de aula - Gláucia de Souza
9 - O cinema: uma ponte para a literatura? - Eulália Cerpa Coelho - UCS
10 - Letra e música: que arte é essa? - Leandro Maia
11 - Poesia e música na sala de aula - Eduardo Pacheco
12 - Brincando com os livros - Hermes Bernardi Júnior

WAGNER COSTA

Wagner Costa nasceu em São Paulo, em 1950, é jornalista, e durante muito tempo atuou como repórter policial em grandes jornais diários de São Paulo. Atualmente, como escritor, percorre escolas em todo o Brsil, proferindo palestras, conversando com alunos e professores.
Diz: "Escrevo porque acredito naquilo que acontece quando a palavra se aninha no coração e na consciência das pessoas. Minha literatura nasce de/para crianças, adolescentes, aborrecentes".
Livros publicados pela Editora Moderna:
- Quando meu pai perdeu o emprego
- O segredo da amizade
- Das dores já passou
- Eu, pescador de mim
- Aí, né...e depois?
E-mail: wdacosta@uol.com.br

KALUNGA

O poeta e escritor Kalunga realizou oficina com os professores da Rede Municipal de Ensino no dia 04 de julho. Participaram do encontro 67 professores.
Contato com o escritor podem ser feitos pelos telefones (o54)3222-2952 , (054)9114-2263 e e-mail: chkalunga@bol.com.br

terça-feira, 18 de julho de 2006

II Encontro Internacional de Escritores/Contadores de Histórias


Em parceria com a Secretaria da Cultura, a UCS e Marô Barbiere Produções, realizamos o II Encontro Internacional de Escritores/Contadores de Histórias nos dias 01, 02 e 03 de junho. Participaram do evento cerca de trezentas pessoas de diversos municípios da região. As oficinas foram feitas com a participação de:
Ignacio Martínez do Uruguai, Paula Martin da Argentina, Colette Charlet da França, Eric Chartiot de Nova Petrópolis, Helena Farias de Portugual, Adriana Jorge de Florianópolis, Carlos Urbin de Porto Alegre, Celso Sisto de Cidreira, Hermes Bernardi Jr de Porto Alegre, Marília Tresca de São Paulo, Reni Barbosa de Belo Horizonte e Marô Barbieri de Porto Alegre.


Oficina do II Encontro Internacional de Escritores /Contadores de Histórias
Atividade realizada na oficina de Contação de história, no auditório da Secretaria Municipal da Educação, no dia 01 de Junho de 2006, com Ignacio Martínez, representante da ONG “Somos amigos da Terra” na América do Sul e Caribe e redator responsável pela revista “ El Tomate Verde” da mesma ONG.
Em grupos, os participantes deveriam criar uma história. Após, a história foi apresentada e comentada pelos participantes.

Imagem...

Imaginem um lugar, o melhor lugar, o seu lugar...
Ele é encantado. Tem nele tudo o que quiser, tem árvores, flores, animais, riacho, muitas cores, muitos sons e sensações.
É um caminho que você vai percorrer... Como é este caminho? Fique atento a tudo que acontece ao seu redor. O que está vendo? Quem está encontrando? Está ouvindo o canto de pássaros, o barulho da água, o toque da brisa leve no seu rosto? Como é o colorido? O que você sente neste caminho? Alegria, saudade, expectativa...
Você continua seguindo neste caminho, seu passo agora é mais rápido, porque de longe, muito longe parece que está vendo uma porta. Será mesmo uma porta?
Ao se aproximar; sim é uma porta! E você deseja muito abri-la. Então abra.
O que você vê?
Rosangela
Adylis
Ivete
Mariângela
Ceriana

A Festa Junina

Era uma vez uma vila chamada Inácio Martinez onde viviam crianças muito felizes.
Estas crianças estavam organizando uma linda Festa Junina. Cada grupo ficou responsável por uma tarefa. O grupo de Pedrinho ficou responsável pela fogueira, para tanto tinham que ir ao bosque buscar lenha que segundo os moradores era assombrado. Chegando lá, bastante receiosos, não perceberam que atrás de uma árvore uma bruxa os espreitava. A Feiosa se aproximou e foi logo observando seus dedinhos. As crianças percebendo a intenção da bruxa, pediram para que ela mostrasse seus dedões. Ao mostrá-los, levou uma lenhada e as crianças rindo sairam correndo. Ao procurarem mais lenha, se depararam com um enorme lobo babão que percebeu: chegou meu jantar. As crianças sentindo suas intenções, o convidaram para a festa. O lobo confuso, indagou se na festa haveria muito menino moleque. E as crianças confirmaram: sim, terá muito pé-de-moleque. O lobo convencido foi para casa se fantasiar de caipira, e, imaginava: será que os meninos lavaram os pés?!
Estava anoitecendo e as crianças notaram que havia pouca lenha e que estavam perdidos.
Peter Pan, ouvindo as crianças pensou que eram meninos perdidos para serem levados à “terra do nunca”. As crianças perdidas admitiram que estavam perdidas e precisavam voltar para casa com muita lenha. Então, Peter Pan e Sininho jogaram o pozinho mágico e eles sairam voando com muita lenha e em tempo para acender a fogueira.
E o lobo? Ah, este foi na festa vestido a rigor. Mas como se empanturrou de pé-de-moleque está com uma tremenda dor de barriga. Até agora!!!
Flávia Menetrier
Nina Leite
Neida Deco Oliveira
Mari Casal
Renita Vera Novello

quinta-feira, 6 de julho de 2006

A Viagem

Dia desses, li um livro
que comparava a vida a uma viagem de trem.
Uma comparação extremamente interessante, quando bem interpretada.

Interessante,
porque nossa vida é como uma viagem de trem,
cheia de embarques e desembarques,
de pequenos acidentes pelo caminho,
de surpresas agradáveis com alguns embarques
e de tristezas com os desembarques...

Quando nascemos, ao embarcarmos nesse trem, encontramos duas pessoas que,
acreditamos que farão conosco a viagem até o fim: nossos pais.

Não é verdade.
Infelizmente, em alguma estação,
eles desembarcam,deixando-nos órfãos de seus carinho, proteção, amor e afeto.

Mas isso não impede que, durante a viagem,
embarquem pessoas interessantes
que virão ser especiais para nós:
nossos irmãos, amigos e amores.

Muitas pessoas
tomam esse trem a passeio.
Outras fazem a viagem
experimentando somente tristezas.
E no trem há, também, outras que passam
de vagão em vagão, prontas para ajudar quem precisa.

Muitos descem e deixam saudades eternas.
Outros tantos viajam no trem de tal forma que,
quando desocupam seus assentos,
ninguém sequer percebe.

Curioso é considerar que alguns passageiros que nos são tão caros
acomodam-se em vagões diferentes do nosso.

Isso nos obriga a fazer essa viagem separados dele.
Mas isso não nos impede de, com grande dificuldade,
atravessarmos nosso vagão e chegarmos até eles.
O difícil é aceitarmos que não podemos sentar ao seu lado,
pois outra pessoa estará ocupando esse lugar.

Essa viagem é assim: cheia de atropelos, sonhos, fantasias, esperas,
embarques e desembarques.
Sabemos que esse trem jamais volta.

Façamos essa viagem da melhor maneira possível, tentando manter um bom
relacionamento com todos, procurando em cada um o que tem de melhor, lembrando
sempre que, em algum momento do trajeto poderão fraquejar,
e, provavelmente, precisaremos entender isso.

Nós mesmos fraquejamos algumas vezes.
E, certamente, alguém nos atenderá.

O grande mistério
é que
não sabemos
em qual
parada
desceremos.

E fico pensando:
quando eu descer desse trem sentirei saudades? Sim.
Deixar meus filhos viajando sozinhos será muito triste.
Separar-me dos amigos que nele fiz,
do amor da minha vida, será para mim dolorido.

Mas me agarro na esperança de que,
em algum momento, estarei na estação principal,
e terei a emoção de vê-los chegar com sua bagagem,
que não tinham quando embarcaram.

E o que me deixará feliz é saber que,
de alguma forma, eu colaborei para que
essa bagagem tenha crescido e se tornado valiosa.

Agora, nesse momento, o trem diminui sua velocidade para que embarquem e
desembarquem pessoas.
Minha expectativa aumenta,
à medida que o trem vai diminuindo sua velocidade...

Quem entrará? Quem sairá?

Eu gostaria que você pensasse no desembarque do trem,
não só como a representação da
morte, mas, também, como término de uma história,
de algo que duas ou mais pessoas construíram
e que, por um motivo ínfimo, deixaram desmoronar.

Fico feliz em perceber que certas pessoas como nós,
têm a capacidade de reconstruir para recomeçar.

Isso é sinal de garra e de luta, é saber viver,
é tirar o melhor de “todos os passageiros”.

Agradeço muito por você fazer parte da minha viagem, e por mais que
nossos assentos não estejam lado a lado,
com certeza, o vagão é o mesmo.

09- 05-2006

Neste encontro com os professores foram trabalhados os textos "Biblioteca na Escola" de Graça Maria Fragoso e "Leitura: da biblioteca da escola ao lar" de Valmir Aparecido Contiero. A partir dos textos foi elaborado o quadro sobre "As Características e Funções das Bibliotecas Escolares".
Após, o escritor, jornalista e ilustrador Márcio Vassalo descorreu sobre Mario Quintana e sua obra.

Curso de Capacitação


"Histórias ajudam as pessoas que as lêem de alguma forma que eu ainda não descobri. Apenas sei que elas tocam lá no fundo e é por isso que as pessoas gostam delas. E têm histórias que aconteceram de verdade e que fazem parte da gente."

D. Mundurucu

Com o objetivo de capacitar os professores da Rede Municipal de Ensino para que se comprometem com a formação de leitores e com a função social da biblioteca, no mês de abril (03 a 26), aconteceu o Curso de Capacitação para Professores Atuarem em Bibliotecas Escolares. Participarm do curso 70 professores da rede, divididos em duas turmas.

Programa:
  • A importância do professor leitor na formação do aluno leitor
  • Dramatização de textos
  • Legislação e aspectos gerais referentes à biblioteca escolar
  • Vídeo como recurso pedagógico
  • Poesia
  • Contação de histórias
  • Registro e organização do acervo
  • Leitura de imagens
  • Pesquisa escolar
  • Elaboração de projetos