sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

FÁBULAS DA CHINA

A fábula é um dos tesouros dos primórdios da humanidade. Gênero literário popular, tem origem em histórias transmitidas oralmente, de geração a geração - até que um ou mais escritores decidem registrá-las e dar-lhes uma forma definitiva.

Foi na China que Márcia Schmaltz e Sérgio Capparelli entraram em contato com esse maravilhoso mundo de fábulas. Passaram a colecionar essas histórias e a traduzi-las, até que a curiosidade por essa forma de expressão se transformou no livro “50 Fábulas da China Fabulosa” . Nele estão reunidas 50 fábulas de vários períodos da civilização chinesa - as mais antigas datando de antes da Era Cristã. São obras compostas em diversos períodos históricos e em diversas dinastias chinesas por autores que eram também poetas, mandarins, historiadores - sábios em geral.

Muitas fábulas espelham o momento histórico e as preocupações da época em que se originaram, e várias - tal como as histórias do grego Esopo e do francês La Fontaine - valem-se de figuras de animais para representar e discutir o mundo dos homens. As fábulas são apresentadas em edição bilíngüe e ricamente ilustradas com a técnica chinesa do papel recortado. Muito comum na China e datando de dois mil anos atrás, esse tipo de ilustração tem, como a fábula, raízes na arte popular.




MICRODRAMAS


Microdramas são histórias curtas, de até 90 segundos de duração, com tema livre, podendo ser humorístico, trágico, dramático, poético, etc. Podem conter monólogos ou diálogos, com gravação em estúdio ou em externa, utilizando ou não imagens reais.

Já para a jornalista Dedé Ribeiro microdramas são pequenos diálogos criados a partir de frases ouvidas de desconhecidos: as historietas, publicadas semanalmente no blog da autora (www.micro-drama.blogspot.com). Ela tem como objetivo contar histórias e chamar a atenção para as querelas do cotidiano. Cada microdrama é produzido em um diálogo de seis frases ( a primeira verossímil somada a cinco criadas pela autora), com nomes e cenários inventados. Cada vez que vai ao supermercado, pega ônibus, entra em um restaurante e onde houver pessoas conversando a autora está também em busca de mais uma frase que dê origem a uma nova história.

Esse gênero pode ser muito explorando pelos professores. Que tal criar microdramas com os alunos? Eles poderão ser publicados, lidos ou dramatizados em pequenos saraus para a comunidade.